terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

GRES VIRADOURO

História

Fundada em 1946, em Niterói, a Viradouro se apresentou pela primeira vez no Carnaval do Rio em 1986, depois de vencer 18 campeonatos locais. Chegou ao Grupo Especial em 1991, com um enredo em homenagem à atriz Dercy Gonçalves, destaque da escola no ano em questão. A agremiação tem como escola madrinha a Portela. Em 1997, conquistou o primeiro lugar no Carnaval carioca, com o carnavalesco Joãosinho Trinta.

Cores oficiais: Vermelho e branco

SAMBA ENREDO
"Vira, Bahia, pura energia"
Compositores:
Heraldo Faria, Flavinho Machado, Edu, Rafael e Floriano
Intérprete:
Nego

Quando Orum se encontra com ayê
Oh! Mãe pátria! Salve a sabedoria
Eu quero caminhar com a natureza
Me ensina a desvendar toda essa riqueza
Recebo do seu chão a energia
E bate bem forte o tambor
Nas ruas de São Salvador
Conduz os meus passos, Senhor do Bonfim
Olorum mandou cuidar do seu jardim
E disse mais vai buscar na mata
No biocumbustível a nossa proteção
Filha do sertão no tabuleiro
Dendê, meu dengo, óleo de cheiro

Um dia oxalá iluminou
Tocou no coração da nossa gente
O acordo do bem se faz oração
O mar não pode invadir o meu sertão

Sopra um vento dos canaviais
Brota a doce esperança de paz
Na força do trabalho dessa gente
Do bagaço nasce um tesouro
O lixo se veste de luxo, reluz em ouro
A água deixa o céu e se abraça com o chão
Renova a energia sob as bençãos de um trovão
Vermelho e branco que paixão

A Viradouro pede axé
Caô, Xangô, Iansã, Yalodé
Vira-Bahia, pura energia
Explode num canto de fé

















GRES ESTAÇÃO PRIMEIRA DE MANGUEIRA

História

Desde seu primeiro Carnaval, em 1932, a tradicional Mangueira já ganhou 18 campeonatos. A escola, que já teve Cartola como seu compositor, clama para si a invenção do samba de enredo e alega ter sido a primeira, em 1933, a incorporar o tema do desfile à letra do samba - pioneirismo alegado também pela Portela. Levou o título pela última vez em 2002. Em 2008, ficou apenas na 10ª posição do Carnaval carioca.

Cores oficiais: Verde e rosa

SAMBA ENREDO
"A Mangueira traz os Brasis do Brasil mostrando a formação do povo brasileiro"
Compositores:
Lequinho, Jr. Fionda, Gilson Bernini e Gustavo Clarão
Intérprete:
Luizito

Deus me fez assim filho desse chão
Sou povo, sou raça... miscigenação
Mangueira viaja nos brasis dessa nação
O branco aqui chegou
No paraíso se encantou
Ao ver tanta beleza no lugar
Quanta riqueza pra explorar
Índio valente guerreiro
Não se deixou escravizar, lutou...
E um laço de união surgiu
O negro mesmo entregue a própria sorte
Trabalhou com braço forte
Na construção do meu Brasil

É sangue, é suor, religião
Mistura de raças num só coração
Um elo de amor à minha bandeira
Canta a Estação Primeira

Cada lágrima que já rolou
Fertilizou a esperança
Da nossa gente, valeu a pena
De Norte a Sul desse país
Tantos brasis, sagrado celeiro
Crioulo, caboclo, retrato mestiço,
De fato, sou brasileiro!
Sertanejo, caipira, matuto... sonhador
Abraço o meu irmão
Pra reviver a nossa história
Deixar guardado na memória... o seu valor

Sou a cara do povo... Mangueira
Eterna paixão
A voz do samba é verde e rosa
E nem cabe explicação
































GRES PORTELA

História

Uma das mais antigas escolas do Rio de Janeiro, a Portela nasceu no bairro de Madureira, a partir do bloco Vai Como Pode. Ao lado da Mangueira e da Unidos da Tijuca, é uma das três escolas que participaram do primeiro desfile do Rio, em 1932. A Portela é também a única escola a ter participado de todos os desfiles desde então e acumula o maior número de títulos (21). Reza a lenda que o personagem das histórias em quadrinhos Zé Carioca foi inspirado em algum integrante da escola, pois Walt Disney havia assistido a um desfile da Portela às vésperas de criá-lo. Em 2008, a escola ficou em 4º lugar no Carnaval carioca.

Cores oficiais: Azul e branco

"E por falar em amor, onde anda você?"
Compositores:
Ciraninho, Wanderley Monteiro, Diogo Nogueira, L. C. Máximo e Júnior Escafura
Intérprete:
Gilsinho

Brilha Portela! Das trevas renasce o amor...
Doze cavaleiros se uniram
Um rei a lealdade conquistou
Lendas do povo europeu
Feitiços, mistérios, magia
A lua vem beijar o astro rei
A noite se encontra com o dia
Lágrimas, nos olhos do Imperador
Na Índia, o palácio da saudade
Mãe Árica negra! O amor cruza o mar!
Liberdade!

Meu coração guerreiro
É raça, é filho desse chão
Meu canto tem raiz, é brasileiro
É natureza e miscigenação

Cenas de cinema, lindos temas de amor
A união da família, momentos que o vento levou
O homem tem que usar a consciência,
As maravilhas da ciência
Para viver em harmonia
Vem recordar... Ranchos, blocos e cordões
Os mascarados nos salões
As fantasias do Municipal
Embarque nesse bonde é Carnaval!
São vinte e uma estrelas que brilham no meu olhar
Se eu for falar da Portela não vou terminar
Lá vem minha águia no céu da paixão!
O azul que faz pulsar meu coração!

Oh! Majestade do Samba
Meu orgulho maior é tua bandeira
Chegou minha Portela! Meu eterno amor
A luz de Oswaldo Cruz e Madureira